3.2.5.82    ASSÉDIO SEXUAL E A FRAGILIDADE DA RESPOSTA PENAL: OBSTÁCULOS NA PUNIÇÃO E PROTEÇÃO DAS VÍTIMAS  



Autores: HELOISA BUCHNER DO NASCIMENTO, BRUNA DE OLIVEIRA ANDRADE




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Comentários:




AVALIADOR DO PÔSTER VÍDEO:

"Parabéns Heloisa pelo trabalho. Muito importante o tema. Tenho certeza que o trabalho contribuiu para uma reflexão, pois ainda necessita de avanço na proteção, em especial as mulheres, quando se fala em assédio sexual e abusos. Abordagem explicativa e esclarecedora para o entendimento do tema. Relevante biografia, destacando a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher. Parabéns e sucesso."

Enviada em 30/10/2025 às 23:11:39 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Muito obrigada!"

Respondida em 31/10/2025 às 11:04:43 horas.




INGRID REGINA LIMA DIAS

"Excelente tema Heloisa, Parabéns."

Enviada em 30/10/2025 às 14:47:54 horas.




Maria Julia Tesolin Moura

"Prezados pesquisadores, parabéns pela escolha de investigar a "Fragilidade da Resposta Penal no Assédio Sexual" e pelo desenvolvimento da pesquisa. Esse tema é de grande importância na sociedade hodierna uma vez que os casos tem crescido cada vez mais."

Enviada em 30/10/2025 às 10:04:33 horas.




ELISÂNGELA VIEIRA BEZERRA DA SILVA

"Parabéns pelo trabalho, Heloisa! A análise sobre a fragilidade da resposta penal ao assédio sexual no Brasil é muito relevante. A dificuldade das vítimas em reunir provas e o medo de revitimização durante o processo judicial são questões sérias que precisam de mais atenção. Minha pergunta é: quais medidas concretas você acredita que poderiam ser adotadas no sistema judiciário para melhorar a escuta das vítimas e evitar sua revitimização no processo judicial?"

Enviada em 30/10/2025 às 08:40:55 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Obrigada pela pergunta, e fico feliz que tenha se interessado pelo nosso trabalho. Acredito que existem várias medidas que poderiam ser adotadas no sistema judiciário para melhorar a escuta das vítimas de assédio sexual e evitar sua revitimização. Primeiramente, a capacitação contínua dos profissionais do sistema de justiça é fundamental. Isso inclui juízes, advogados, promotores e policiais, para que eles possam lidar com os casos de forma mais sensível e informada, especialmente sobre os traumas que as vítimas vivenciam. A formação sobre a perspectiva de gênero e a violência estrutural é essencial para evitar perguntas e atitudes que re-vitimem a vítima durante o processo, como, por exemplo, perguntas sobre vestimenta ou comportamento. Outra medida importante seria a criação de varas especializadas em violência de gênero, ou ao menos juízos especializados em crimes como o assédio sexual. Profissionais com maior experiência nesse tipo de crime poderiam lidar com os casos de forma mais eficaz, compreendendo melhor as particularidades de cada situação. Além disso, penso que a melhoria nas práticas de depoimento pode contribuir muito. As vítimas de assédio sexual muitas vezes sentem que precisam reviver o trauma diversas vezes. Portanto, a implementação de depoimentos gravados ou a possibilidade de o depoimento ser dado de forma protegida — sem a necessidade de a vítima se expor publicamente em audiência — ajudaria a reduzir a revitimização. Outro ponto crucial é o acesso a apoio psicológico e jurídico durante todo o processo. Muitas vítimas enfrentam sérias dificuldades emocionais enquanto passam pela investigação e pelo julgamento, e a presença de apoio psicológico seria um alicerce fundamental. Além disso, um acompanhamento jurídico qualificado para garantir que os direitos das vítimas sejam respeitados e que elas compreendam claramente o que está acontecendo no processo é de extrema importância. Em relação à proteção da vítima, a garantia de medidas protetivas mais ágeis e eficazes, como o afastamento do agressor do ambiente de trabalho ou a imposição de restrições de contato, são essenciais para garantir a segurança da vítima durante o curso do processo. Por fim, acredito que é necessário promover uma verdadeira cultura de escuta ativa. Isso significa que as vítimas devem ser ouvidas de forma atenta e respeitosa, sem julgamentos, e que sua narrativa seja considerada um elemento fundamental na construção da prova, sem que isso dependa exclusivamente de evidências materiais, que nem sempre estão disponíveis. Em resumo, a mudança passa por uma combinação de medidas estruturais no sistema de justiça e pela adoção de práticas mais humanas e sensíveis ao lidar com as vítimas de assédio sexual. "

Respondida em 30/10/2025 às 09:51:48 horas.




PAULA PATRICIA DE LIMA

"Parabéns pela escolha de investigar a "Fragilidade da Resposta Penal no Assédio Sexual". A análise dos obstáculos na punição e na proteção das vítimas é essencial para identificar falhas sistêmicas e propor melhorias concretas no ordenamento e na aplicação da lei."

Enviada em 30/10/2025 às 08:29:57 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Muito obrigada! Acredito que discutir a fragilidade da resposta penal é fundamental para compreender os desafios enfrentados pelas vítimas e contribuir para o aprimoramento das políticas públicas e da efetividade do sistema de justiça."

Respondida em 30/10/2025 às 10:27:21 horas.