3.1.7.35    CONSIDERAÇÕES PARA A COMPREENSÃO FENOMENOLÓGICA-EXISTENCIAL DO USO ABUSIVO DE DROGAS



Autores: Maria Luiza Soares Alves, JORGE ANTONIO VIEIRA




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Comentários:




AVALIADOR DO PÔSTER VÍDEO:

"Parabéns pela excelente apresentação! O projeto foi exposto com clareza, segurança e domínio do tema. Ficou evidente o empenho na pesquisa e a profundidade na análise dos resultados. A organização das ideias e a forma apresentar mostraram sua dedicação e preparo."

Enviada em 31/10/2025 às 09:54:40 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Fico satisfeita em saber que a apresentação transmitiu com clareza a proposta fenomenológico-existencial inspirada em Heidegger e refletiu o comprometimento com a pesquisa e a análise dos resultados. Muito obrigada pelas considerações e pelo reconhecimento do trabalho."

Respondida em 31/10/2025 às 11:43:55 horas.




Andressa de Jesus Tabaquim

"Parabéns pelo trabalho!"

Enviada em 31/10/2025 às 18:00:48 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Muito obrigada!"

Respondida em 31/10/2025 às 23:21:56 horas.




JOSE SMARCZEWSKI NETO

"Parabens pelo trabalho, tema muito interessante. Uma dúvida surgiu com a leitura, o uso de drogas então poderia ser caracterizado como um ato de má-fé do sujeito?"

Enviada em 31/10/2025 às 10:35:43 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Agradeço pelo comentário e pela pertinente reflexão. A “má-fé” é um conceito elaborado por Sartre que, embora tenha se inspirado na fenomenologia existencial de Heidegger, propõe uma compreensão distinta do comportamento humano dentro do existencialismo. No contexto heideggeriano, o uso abusivo de drogas pode ser compreendido como uma vivência inautêntica, na qual o sujeito se distancia de seu domínio próprio e é absorvido pelo senso comum, condição que faz parte da estrutura existencial do Dasein, sendo necessária a retomada de si por meio da busca pela autenticidade. Já em Sartre, a má-fé refere-se a um ato consciente de autonegação da liberdade radical, diferindo, portanto, da inautenticidade heideggeriana. Ainda assim, é possível estabelecer uma relação entre o uso abusivo de drogas e a má-fé, no sentido sartriano, como uma atitude de fuga diante da angústia ou um encobrimento das possibilidades de ser e da própria liberdade existencial. De fato, a pessoa em situação de uso abusivo tende a vincular esse uso a uma dependência irreversível e irresistível, deixando de visualizar saídas existenciais e o engajamento em projetos de vida. A droga, nesse contexto, passa a assumir o papel de um determinante naturalizante de atitudes e sentimentos, inviabilizadores de empreendimentos de vida, restringindo a abertura do sujeito às suas possibilidades autênticas de ser."

Respondida em 31/10/2025 às 13:44:14 horas.




ROSELI RODRIGUES DE BRITO BAUMGARTNER

"Parabéns pela escolha do tema. Excelente explicação."

Enviada em 31/10/2025 às 00:05:30 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Muito obrigada! Fico contente em saber que o tema foi bem recebido e que a explicação contribuiu para a sua compreensão."

Respondida em 31/10/2025 às 11:48:40 horas.




Bianca das Mercês Varago

"Achei o tema muito interessante, principalmente por trazer uma visão mais humana e compreensiva sobre o uso abusivo de drogas. A abordagem fenomenológico-existencial ajuda a olhar para a experiência do sujeito de forma mais profunda e sensível. Parabéns!"

Enviada em 30/10/2025 às 15:17:04 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Realmente, a visão fenomenológico-existencial compreende o fenômeno do uso abusivo de drogas a partir de uma perspectiva voltada à pessoa e não à substância, reconhecendo o ser humano em sua totalidade e não apenas sob o olhar biológico, muitas vezes empregado a esse fenômeno. Assim, ao validar sua existência para além da experiência com o uso abusivo de drogas, promove um processo terapêutico muito mais humano, abrindo caminho para novas possibilidades de sentido e superação. Fico muito contente que tenha gostado do trabalho! Muito obrigada! "

Respondida em 30/10/2025 às 23:27:52 horas.




Lara Bissiato de Souza

"Parabéns! O trabalho apresenta uma análise clara e consistente sobre o uso abusivo de drogas na perspectiva fenomenológica existencial, destacando bem a responsabilidade e a liberdade. Traz uma reflexão importante sobre os limites da autonomia diante das influências sociais. Muito bom!"

Enviada em 30/10/2025 às 13:07:20 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Muito obrigada pelo retorno e pelo elogio. Entretanto, é importante reforçar que, sob a perspectiva fenomenológico-existencial inspirada em Heidegger, a análise do uso abusivo de drogas compreende que o fenômeno não se reduz ao aspecto biológico, isto é, ao ato de usar a substância, nem se restringe ao social, à discussão sobre a autonomia diante das influências sociais. Trata-se de compreender o sujeito em sua existência concreta, na forma como se relaciona com o uso da substância, com o mundo, com os outros e consigo mesmo. Assim, mais do que refletir sobre os limites da autonomia, busca-se compreender as relações e significados que constituem a realidade vivida por esse sujeito e o modo como ele se movimenta em direção a uma existência mais autêntica, reconhecendo-se como ser lançado no mundo e apropriando-se de suas possibilidades de ser, assumindo-se em suas escolhas, limitações e possibilidades de transformação. Fico contente que tenha apreciado o trabalho e espero que ele possa contribuir para uma compreensão mais ampla e sensível do tema."

Respondida em 31/10/2025 às 12:44:58 horas.




Maycon Vinícios Reis dos Santos

"O trabalho apresenta uma reflexão profunda e bem articulada sobre o uso abusivo de drogas sob a ótica da fenomenologia existencial de Heidegger. A escrita demonstra sólido embasamento teórico e uma excelente capacidade de relacionar conceitos filosóficos complexos com um fenômeno contemporâneo relevante, revelando sensibilidade e rigor acadêmico. A análise amplia o olhar clínico e humano sobre a questão, valorizando a singularidade da experiência de cada sujeito."

Enviada em 30/10/2025 às 12:46:47 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Agradeço pelas considerações e pelo elogio. De fato, a perspectiva fenomenológico-existencial inspirada em Heidegger compreende que, para entender o fenômeno do uso abusivo de drogas, é necessário dirigir-se ao sujeito em sua condição de ser-no-mundo, valorizando a singularidade de sua experiência e o sentido que o fenômeno assume em sua existência. Essa compreensão amplia o olhar clínico e humano ao reconhecer as possibilidades autênticas de ser e de transformação presentes em cada vivência, tornando o trabalho de superação da situação mais sensível e significativo."

Respondida em 31/10/2025 às 16:36:15 horas.