"Parabéns pelo trabalho. A pesquisa apresenta uma reflexão cuidadosa e atual sobre os limites e as potencialidades da inteligência artificial no Poder Judiciário, reconhecendo que a tecnologia pode fortalecer a eficiência e o acesso à Justiça, mas que o ato de julgar envolve dimensões éticas, humanas e democráticas que a máquina não consegue reproduzir. O texto demonstra maturidade ao destacar a importância da transparência, da responsabilidade e da sensibilidade na tomada de decisões, preservando a legitimidade e a confiança pública no processo jurisdicional. Nesse contexto, cabe refletir como garantir que a inovação tecnológica avance sem comprometer os valores fundamentais que sustentam o ato de julgar e a própria essência da justiça humana?"
Enviada em 31/10/2025 às 09:31:41 horas.
RESPOSTA DO AUTOR:
"Agradeço pelo comentário tão atencioso e sensível. Fico muito feliz que o trabalho tenha despertado essa reflexão. De fato, o grande desafio está em assegurar que o uso da inteligência artificial no Poder Judiciário ocorra sob princípios éticos, com transparência, supervisão humana e responsabilidade institucional. A tecnologia pode e DEVE ser uma aliada da Justiça, desde que permaneça subordinada a valores como a dignidade da pessoa humana, a imparcialidade e o devido processo legal. Somente assim será possível conciliar eficiência e humanidade, garantindo que a inovação fortaleça, e não substitua, a essência do ato de julgar."
Respondida em 31/10/2025 às 15:31:53 horas.