"Parabéns pela revisão! O trabalho é abrangente e clinicamente relevante, cobrindo bem desde a fisiopatologia até as terapias, como o uso de canabidiol. Se a adesão ao tratamento é crucial, mas 30% dos casos são refratários, qual seria o principal fator não-farmacológico (social, psicológico ou de acesso) que o Brasil precisa urgentemente melhorar para diminuir essa taxa de refratariedade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes?"
Enviada em 30/10/2025 às 12:06:48 horas.
RESPOSTA DO AUTOR:
"O principal fator não-farmacológico que o Brasil precisa urgentemente melhorar para diminuir a taxa de refratariedade da epilepsia e otimizar a qualidade de vida dos pacientes é a estrutura e o acesso à rede de atenção especializada em Epileptologia, incluindo a abordagem multidisciplinar e o diagnóstico etiológico precoce.
Embora a adesão ao tratamento e a desestigmatização social sejam cruciais, o problema da refratariedade (Epilepsia Resistente ao Tratamento - ERT, definida após a falha de dois Esquemas de Fármacos Antiepilépticos - FAEs adequados) está intrinsecamente ligado à falha em diagnosticar e tratar corretamente a etiologia subjacente e em acessar as opções terapêuticas de terceira linha."
Respondida em 30/10/2025 às 14:06:19 horas.