2.1.10.1    ABORDAGEM CLÍNICA DA TROMBOFILIA EM GESTANTES: ESTRATÉGIAS PARA PREVENIR A PERDA GESTACIONAL  



Autores: AMANDA PAINI, KLEYSLA DANYELLE MOREIRA DE QUEIROZ, MARIA EDUARDA NEGRI AMADUCI MEDEIROS, ELENIZA DE VICTOR ADAMOWSKI CHIQUETTI




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Comentários:




AVALIADOR DO PÔSTER VÍDEO:

"Olá, Amanda. Parabéns pela escolha do tema. Uma questão que me surgiu durante a leitura diz respeito às estratégias de monitoramento e intervenção clínica mencionadas. Quais são as diretrizes específicas que você recomenda, com base na pesquisa realizada, para a investigação da trombofilia em gestantes? Como essas diretrizes podem ser adaptadas ou aplicadas em diferentes contextos de saúde, considerando variáveis como o acesso a serviços de saúde e a formação dos profissionais envolvidos?"

Enviada em 25/10/2024 às 13:56:17 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Oiii, Boa tarde! Agradeço pela pergunta. De forma sucinta, as diretrizes para a investigação de trombofilia em gestantes incluem, primeiramente, a identificação detalhada dos fatores de risco por meio de uma anamnese completa, que avalia tanto o histórico pessoal quanto o familiar de trombose venosa profunda (TVP) e de complicações obstétricas, como abortos recorrentes e pré-eclâmpsia. Para gestantes com histórico significativo, são indicados testes laboratoriais específicos, como a dosagem de anticorpos antifosfolípides, pesquisa de mutações genéticas (fator V de Leiden, mutação da protrombina) e deficiências de proteínas reguladoras da coagulação (antitrombina, proteína C e S). A partir desses resultados, é realizada a estratificação de risco em grupos (baixo, moderado e alto), o que orienta a necessidade de profilaxia com heparina de baixo peso molecular (HBPM) em gestantes de alto risco e o acompanhamento próximo, especialmente no terceiro trimestre. Essas diretrizes podem ser adaptadas de acordo com o contexto de saúde. Em regiões com acesso limitado a serviços e recursos, a triagem inicial pode ser feita com base na história clínica, priorizando exames laboratoriais para casos indicativos de risco elevado. Além disso, é importante investir em programas de educação para aumentar a conscientização das gestantes sobre a importância do acompanhamento pré-natal e dos riscos da trombofilia. A capacitação contínua dos profissionais de saúde é outro aspecto crucial, pois garante a correta identificação dos fatores de risco e a interpretação dos resultados dos exames, bem como a implementação de protocolos locais adaptados às particularidades da população atendida. Em locais com poucos recursos, priorizar intervenções baseadas em evidências, que tenham maior impacto na redução de complicações, pode otimizar os resultados do manejo da trombofilia durante a gestação."

Respondida em 25/10/2024 às 16:07:56 horas.




JÚLIA MADEIRA BARÃO

"Tema muito pertinente. Parabéns aos envolvidos. Ótimo trabalho!"

Enviada em 25/10/2024 às 15:21:47 horas.




ANNA LUIZA ROGERIO ALMEIDA

"Parabéns pelo tema, muito interessante!"

Enviada em 24/10/2024 às 13:53:03 horas.




LEONARDO DE SOUZA ARAUJO

"Gostaria de saber se em caso de fatores de risco e histórico de trombofilia, como seria o manejo dessa paciente? Parabéns pelo trabalho! Excelente!"

Enviada em 24/10/2024 às 10:32:19 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"O manejo de gestantes com trombofilia inclui profilaxia com heparina de baixo peso molecular, especialmente em casos de histórico de trombose. O acompanhamento regular com hematologista e obstetra é essencial, com monitoramento de parâmetros de coagulação e complicações obstétricas. No pós-parto, o uso de anticoagulantes pode ser mantido por até 6 semanas, devido ao aumento do risco trombótico nessa fase."

Respondida em 24/10/2024 às 13:44:44 horas.




BEATRIZ NABAS VICENTE

"Ótimo trabalho! Parabéns!!!"

Enviada em 24/10/2024 às 09:33:47 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Muito obrigada!"

Respondida em 24/10/2024 às 09:41:14 horas.




MARIA CRISTINA TRENTINI PAGNUSSAT

"Super interessante!!"

Enviada em 24/10/2024 às 09:33:43 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Obrigada!!"

Respondida em 24/10/2024 às 09:41:30 horas.




LETÍCIA BARRETO RIBAS

"Como a deficiência de proteína C ativada contribui para o desenvolvimento de eventos trombóticos em gestantes com trombofilia?"

Enviada em 24/10/2024 às 08:13:31 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Bom dia, A deficiência de proteína C ativada aumenta o risco de trombose em gestantes com trombofilia, pois impede a inibição adequada dos fatores Va e VIIIa, favorecendo a coagulação excessiva. Durante a gravidez, que já é um estado pró-trombótico, essa deficiência exacerba o risco de trombose venosa profunda e embolia pulmonar, além de complicações obstétricas, como aborto recorrente e pré-eclâmpsia, devido à formação de trombos na placenta."

Respondida em 24/10/2024 às 09:40:58 horas.




LETÍCIA BARRETO RIBAS

"Ótimo trabalho meninas, ficou bom muito."

Enviada em 24/10/2024 às 08:13:21 horas.


RESPOSTA DO AUTOR:

"Muito obrigada!!"

Respondida em 24/10/2024 às 09:41:44 horas.