"Queridos autores,
O trabalho oferece uma revisão clara e interessante sobre a aplicação da musicoterapia no tratamento de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), destacando como a música pode ativar áreas importantes do cérebro, promovendo melhorias na comunicação e nas habilidades sociais. A explicação sobre os benefícios da musicoterapia, como a redução de intervenções farmacológicas, é bem apresentada e reforça a relevância dessa abordagem. No entanto, seria enriquecedor explorar mais a variação dos resultados entre diferentes idades e graus de autismo, além de considerar a influência da frequência e duração das sessões na eficácia do tratamento. O estudo está bem embasado e traz informações relevantes, mas uma discussão mais atualizada poderia fortalecer ainda mais o trabalho.
Então, baseado nos estudos realizados, pergunto:
Como a personalização das sessões de musicoterapia, ajustando a frequência e o tipo de estímulo musical, poderia contribuir para melhorar os resultados em diferentes perfis de pacientes com TEA?"
Enviada em 24/10/2024 às 09:37:15 horas.
RESPOSTA DO AUTOR:
"Agradeço pelos elogios e pelo feedback sobre a construção do trabalho. Em relação à sua pergunta, a personalização das sessões terapêuticas, quando bem planejada, pode ser altamente eficaz, considerando as individualidades dos pacientes. Fatores como a sensibilidade auditiva, que pode variar entre alta e baixa, e as preferências musicais, quando bem selecionadas, criam um ambiente mais confortável e favorável à comunicação. Além disso, há variação nos objetivos terapêuticos: pacientes que buscam previsibilidade podem se beneficiar de padrões rítmicos repetitivos, enquanto outros podem preferir variações para estimular a flexibilidade cognitiva.
Espero que, desta forma, o trabalho possa ser contemplado de forma mais ampla nos aspectos mencionados."
Respondida em 24/10/2024 às 15:06:28 horas.