"Olá, Geise. Parabéns pelo tema escolhido, muito relevante, especialmente pela necessidade de atenção à saúde sexual e reprodutiva em comunidades ribeirinhas e isoladas da Amazônia. Gostaria de entender melhor um ponto: você menciona que em 43,8% dos casos de aborto não houve auxílio médico antes ou depois dos episódios. Na sua opinião, quais seriam os principais desafios que essas mulheres enfrentam para acessar atendimento médico nesses momentos? E como isso impacta a saúde delas e das futuras gestações? Acredito que essa informação pode ajudar a destacar ainda mais as barreiras no acesso à saúde que precisam ser superadas por políticas públicas mais eficazes."
Enviada em 25/10/2024 às 13:41:32 horas.
RESPOSTA DO AUTOR:
"Muito obrigada! Nas comunidades ribeirinhas e isoladas da Amazônia, as informações sobre riscos são extremamente limitadas, e o acesso ao atendimento médico é bastante restrito. Na comunidade onde realizamos a pesquisa, os moradores não contavam com um posto de saúde nem com profissionais qualificados para realizar atendimentos. Por isso, precisam se deslocar até a cidade para receber atendimento médico, onde enfrentam longas filas nos postos de saúde e, muitas vezes, não conseguem acesso aos exames necessários."
Respondida em 25/10/2024 às 15:17:54 horas.