"Parabéns autores, o texto fornece uma visão abrangente dos medicamentos disponíveis para o tratamento da obesidade, discutindo suas ações, doses e benefícios. Interessante também o relato da eficácia destes nos distúrbios cardiovasculares e metabólicos apresentados por obesos, contudo, a menção de que a sibutramina é proibida nos EUA e Europa devido a riscos cardiovasculares chama a atenção, já no Brasil é liberada com base em resultados de estudos que comprovam um aumento mínimo no risco cardiovascular em pacientes saudáveis. A questão seria, quais os riscos cardiovasculares associados à sibutramina?"
Enviada em 27/10/2023 às 11:06:07 horas.
RESPOSTA DO AUTOR:
"Agradecemos os elogios e salientamos a importância de estudos como esse. Respondendo a sua pergunta, foi publicado pela Sociedade Brasileira de Medicina da família e Comunidade um estudo que aponta que indivíduos com condições cardiovasculares pré-existentes que recebiam tratamento de longo prazo com sibutramina tiveram risco aumentado de infarto não-fatal do miocárdio e derrame não-fatal. A realização do estudo SCOUT (Sibutramine Cardiovascular Outcomes), concluído ao final de 2009, demonstrou um aumento em 16% do risco cardiovascular não fatal nos pacientes tratados com a sibutramina."
Respondida em 27/10/2023 às 21:49:35 horas.