"Parabéns pela pesquisa e pela ótima exposição do tema. Concordo plenamente quando você ressalta a necessidade de se abordar mais esse assunto, tendo em vista que o desconhecimento gera a aceitação de práticas violentas pelas pacientes, justamente por não as reconhecerem como violentas. A diferença da posição de poder entre o(a) profissional e a paciente, gerada pela detenção do conhecimento especializado e científico, deve ser minimizada através da disseminação de conhecimento sobre essas práticas. Parabéns por contribuir com a sua pesquisa."
Enviada em 29/10/2020 às 16:08:27 horas.
RESPOSTA DO AUTOR:
"Olá Bianca, muito obrigada! É exatamente isso, muitas mulheres por não possuírem informações sobre o processo de parto, por não conhecerem sobre o que é a violência obstétrica e/ou pela hierarquização quanto aos profissionais, acreditam que práticas que são consideradas violências obstétricas são normais, comuns, rotineiras, protocolares, necessárias e por muitas vezes elas tendem a justificar essas práticas violentas, infelizmente isso acarreta no aumento de abusos sofridos e consequentemente na normatização de práticas que não deveriam ser normais. As mulheres só conseguem ser protagonistas em seu processo de parto, quando possuem o informações suficientes para que possam identificar a prática da violência obstétrica, só assim elas podem se posicionar exigindo direitos, respeito e autonomia para elas e para seus bebês. Desta forma é extremamente importante compartilharmos informações sobre o que é a violência obstétrica, de que forma que ela ocorre e como a mulher pode assegurar os seus direitos no processo de dar a luz."
Respondida em 29/10/2020 às 16:24:57 horas.